ALVORADA

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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Cardeal Poola: não sejam ignoradas as partes sobre os pobres na Dignitas infinita

  Cardeal Poola: não sejam ignoradas as partes sobre os pobres na Dignitas infinita




O arcebispo de Hyderabad fala sobre a repercussão na mídia da declaração do Dicastério para a Doutrina da Fé sobre o tema da dignidade da pessoa. "Só se fala em teoria de gênero, mudança de sexo e maternidade sub-rogada. Mas a dignidade negada a milhões de pessoas na Índia que lutam contra a pobreza, a exploração e a falta de acesso a cuidados de saúde não pode nos deixar indiferentes"

Deter-se apenas nas questões bioéticas é oferecer uma leitura parcial (e muito conveniente) da declaração doutrinária sobre direitos humanos Dignitas infinita, divulgada na segunda-feira, 8 de abril, pelo Dicastério para a Doutrina da Fé. É o que afirma o cardeal Anthony Poola, arcebispo de Hyderabad, neste comentário compartilhado com a agência AsiaNews sobre as reações despertadas na Índia (e não somente) pelo documento vaticano. "Devemos confrontar os padrões de pensamento socioculturais e religiosos que estão na base do motivo pelo qual muitos na Índia ainda vivem em condições subumanas" e que a Dignitas infinita questiona. É importante lembrar que o cardeal Poola é o primeiro indiano de uma família dalit (ou seja, dos chamados "sem casta") a receber a púrpura, no Consistório convocado em 2022 pelo Papa Francisco. Também por causa desse conhecimento direto de uma forma de negação da dignidade das pessoas, seu testemunho assume um significado particular.

Testemunho do cardeal indiano

Fernández: a dignidade humana é inalienável. Não criminalizar a homossexualidade

O documento vaticano sobre a dignidade humana reflete de forma abrangente o entendimento enriquecido da Igreja católica sobre a dignidade da pessoa, à luz dos ensinamentos bíblicos e da tradição, e as implicações de respeitá-la em diferentes esferas da vida.

A mídia global e os jornais indianos têm se concentrado principalmente na teoria de gênero, na mudança de sexo e na maternidade sub-rogada, mas o ensinamento doutrinário abrange um terreno mais amplo que precisa ser explorado. Questões como pobreza, migração, violência, tráfico de pessoas e abusos são questões candentes que precisam de atenção urgente no contexto indiano.

Não há dúvida de que a dignidade humana hoje é negada a milhões de pessoas em todo o país que lutam contra a pobreza, a exploração, a discriminação, a falta de acesso à saúde e à educação primária, a negação de direitos...

A Dignitas infinita nos desafia, sobretudo como Igreja, a nos engajarmos em uma discussão sobre o crescente fosso social entre os ricos e aqueles que são privados até mesmo do essencial, sobre aqueles que migram para fugir e sobreviver, sobre a normalização da violência, sobre aqueles que vivem nas periferias e cujas vidas não contam.

À luz dos valores do Evangelho, devemos confrontar os padrões de pensamento socioculturais e religiosos que estão na base do motivo pelo qual muitas pessoas na Índia ainda vivem em condições subumanas e encontrar maneiras de garantir que sua saúde e dignidade sejam reconhecidas e mantidas.

Falar sobre questões importantes, mas distantes, pode ser fácil, mas discutir os problemas dos quais todos nós fazemos parte não é. Refletir sobre a dignidade da vida (ou sua negação) de um migrante que vive ao nosso lado ou dos pobres da vizinhança não é fácil, mas a declaração vaticana nos lembra que isso também deve ser colocado no centro de nossas conversas.

A declaração também pede que a Igreja indiana discuta as causas estruturais da pobreza, da injustiça e da violência e busque maneiras de defender a dignidade de milhões de pessoas em nossos contextos.


(com AsiaNews)


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terça-feira, 23 de abril de 2024

Jesus é a verdadeira videira

  Jesus é a verdadeira videira



Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o 5° Domingo da Páscoa. A temática desta liturgia dominical é a Videira Verdadeira que é Cristo e nós devemos pertencer a Ele na comunidade. Devemos estar em comunhão com Ele sempre numa comunidade cristã autêntica.

Nos atos dos Apóstolos (At 9,26-31) nos mostra Paulo experimentou três anos de experiência para poder ser aceito na comunidade. Aqui vemos algo interessante: Paulo foi até Pedro, que é sinal de representação da comunidade que nasce da ressurreição de Cristo. Pedro e outros tinham receio dele, pois foi o perseguidor da Igreja nascente e agora vai ser integrante como apóstolo dos gentios. Mesmo com o clima de desconfiança e medo, ele esperou o tempo. Não desistiu e nem se afastou da comunidade. Nesta passagem não basta ter uma experiência pessoal com Cristo, mas precisa estar em comunidade de fé e amor na comunidade de irmãos.

Atualmente podemos sentir-se rejeitado e dificuldade de estar na comunidade mesmo contrariado e decepcionado, devemos continuar firme na Igreja, comunidade onde experimentamos a nossa fé no Cristo Ressuscitado que está vivo e caminha conosco. Devemos acolher a todos com alegria e boa vontade, fazendo a vontade de Deus. Não podemos ser separatista e nem excluir os nossos irmãos e irmãs que querem integrar na comunidade cristã.

Na Primeira Carta de João (1Jo, 3,18-24) nos indica que devemos estar ligados a Cristo na obra de amor e misericórdia. Quando estamos com Cristo então a vida de Cristo circula em nós como a seiva que nos dá vida e ânimo de sermos servos de Cristo sempre.

No Evangelho de João (Jo 15,1-8) nos dá uma certeza de pertença, pois se Jesus é a videira nós somos os seus ramos que dá fruto bom. Sabemos que Israel é a vinha plantada pelo próprio Deus, mas não produziu frutos bons ao longo do tempo esperado. Hoje a vinha é Cristo na sua ressurreição, pois Ele é uma verdadeira videira que vai dar bons frutos se estivermos ligados a Ele. Se formos desobedientes, Deus nos abandona como aconteceu com a vinha que não produz fruto bom.

Agora o Senhor é Jesus que é a verdadeira videira. Como devemos estar com Cristo? Aqui é a Igreja que tem Cristo como cabeça que comanda os seus membros que estão ligados a Ele. Os membros são como ramos ligados à verdadeira videira que é Cristo.

O fruto se produz porque está ligado a uma boa árvore no terreno adequado na justiça, no amor, na misericórdia, na comunhão, na partilha e na acolhida. E deixar ser podado para dar mais frutos. São as provas e obstáculos, mas com Cristo vamos permanecer na comunidade. Firmes na fé em Cristo vivos, e vivendo autenticidade na fé Nele numa comunidade verdadeira que vive o Evangelho de Cristo.

Que esta liturgia que vamos celebrar neste próximo domingo  nos ajude a esta unidos a Ele na comunhão e na sua Palavra, apesar dos tantos maus testemunhos que querem nos atrapalhar a caminhada, mas jamais vamos separa de CRISTO, pois Nele vamos poder dar bons fruto com a seiva Dele que dá vida. Não queremos ser galhos secos que vão cair e será queimado.

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

Servus Christi semper!

 Jose B. Schumann

segunda-feira, 22 de abril de 2024

O Bom Pastor não é mercenário e fica do lado das que precisam

  O Bom Pastor não é mercenário e fica do lado das que precisam

 


Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando o Domingo do Bom Pastor e assim podemos entender que Jesus não é o Pastor mercenário e nem deixa as ovelhas de fora aquelas  que mais precisam de ajuda e de socorro.

A Páscoa é a verdadeira medida do amor de Deus por nós. Jesus zela e cuida e deixa-se estar com as ovelhas e tendo o cheiro delas. Na bíblia temos grandes exemplos de pastores como Abel, Moisés, Davi etc. sabemos que o pastor cuidava e levava as ovelhas as pastagens verdejante e água fresca. Hoje precisamos de pastores que ajudem as pessoas como ovelhas que precisam de nossa atenção..

O mundo é marcado de injustiça, exploração, o rico aproveitando do pobre e o poder se beneficiando das regalias e ostentação do poder, enquanto milhões passam fome e necessidades urgentes. Muitos saem da sua terra pelo mar adentro, procurando uma vida digna, mas morrem pelo caminho como aconteceu recentemente um barco que chegou ao Brasil e todos estavam mortos. Isso é uma tristeza para quem quer estar com Deus. O que fazer para que essas tragédias diminuam ou desapareçam no meio de nós.

O Salmo 80 nos fala que o próprio Deus se faz pastor que guia e está com ela em todo, defendendo, dando alimento e cuidando das enfraquecidas. Oxalá se todos fossem bons pastores como Jesus. Infelizmente quase todos os reis de Israel eram maus pastores, aproveitavam do cargo para roubar, explorar e ter uma vida boa enquanto o povo sofria.

Deus é um Rei zeloso e na profecia de Ezequiel no capítulo 34,15 nos fala que é o próprio Deus será o pastor do povo e o conduzirá com justiça.

Nos (At 4,8-12) vemos o primeiro pastor da jovem comunidade que nasce da páscoa do Senhor. Não tem templo e nem ostenta poder religioso, mas fez uma cura através dele pelo poder de Jesus vivo. Devido a isso teve que ir à presença do sinédrio porque houve a cura do aleijado feito por intermédio dele na força do poder e no nome de Cristo ressuscitado. Com coragem ele responde aos acusadores assim: "em nome de Jesus Cristo, crucificado por vós, mas ressuscitado por Deus". Só Jesus nos leva à vida verdadeira, pois ele é o Pastor justo e verdadeiro.

No salmo 118 nos mostra que Jesus é a pedra forte que foi rejeitada pelos algozes da época e ela se torna a pedra principal que sustenta a Igreja verdadeira.

Em Cristo nos tornamos filhos de de Deus. Essa graça de sermos filhos de Deus não é uma obra nossa, mas é por causa da graça de Deus que habita em cada batizado que aceita Jesus como Senhor e Salvador.  (1Jo 3,1-2)

No evangelho de (Jo 10,11-18) nos mostra que Jesus é bom Pastor e é Ele que nos dá a vida pelas suas ovelhas. Não foge nunca e nem está a serviço de ideologias mesquinhas do poder religioso, político e econômico daquela época e nem do nosso tempo.

Quem é de Jesus sabe e ouve a voz Dele. Infelizmente muitos usam o nome de Jesus para interesses próprios e esquecem o povo sofrido.

Muitas pessoas estão passando fome, injustiça e perseguição porque seguem o que Jesus diz e o que Jesus é. Ele é o salvador que quer que todos mudem de vida, e que todos ajudem uns aos os outros e lutem para que o mundo seja melhor sem ganância. O amor é a medida e Ele conhece todas as ovelhas.

Para sermos mais próximos de Jesus devemos ter um convívio e viver uma intimidade com Deus conforme a sua vontade e assim edifiquemos a Igreja que somos nós e também nos outros.

Que esta liturgia nos ajude a estar com Jesus sempre, pois Ele é o bom Pastor que cuida de cada um de nós, Vamos seguir a voz Dele e não das ideologias que estão espalhadas no mundo.


Tudo por Jesus nada sem Maria.

Servus Christi semper!

Jose B. Schumann

segunda-feira, 15 de abril de 2024

"compartilhemos a mais bela notícia, o encontro com Jesus"

 Papa no Regina Caeli: compartilhemos a mais bela notícia, o encontro com Jesus



Durante a oração mariana deste III Domingo de Páscoa, Francisco refletiu sobre a importância de compartilhar a fé. O Pontífice enfatizou que "se fizermos isso, Jesus, assim como fez com os discípulos, nos surpreenderá e tornará ainda mais bonitos os nossos encontros e os nossos ambientes".

O Papa rezou, neste domingo, 14 de abril, com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, a oração mariana do Regina Caeli. Em sua alocução, o Santo Padre sublinhou que neste III Domingo de Páscoa, o Evangelho narra o episódio em que os apóstolos estão reunidos no cenáculo, quando os dois discípulos voltam de Emaús e contam seu encontro com Jesus.

Francisco, ao refletir sobre a importância de compartilhar a fé, recordou que no episódio bíblico, enquanto os discípulos expressam a alegria de sua experiência, o Ressuscitado aparece para toda a comunidade: "Jesus chega exatamente quando eles estão compartilhando a história de seu encontro com Ele".

Compartilhar boas notícias

"Todos os dias somos bombardeados por milhares de mensagens", enfatizou o Pontífice, "muitas são superficiais e inúteis ou, pior ainda, nascem de fofocas e malícia, são notícias que fazem mal". No entanto, também existem notícias boas, positivas e construtivas, completou o Papa, e todos nós sabemos o quanto é reconfortante ouvi-las. Entretanto, há algo sobre o qual enfrentamos dificuldade em falar: "do fato mais bonito que temos para contar: nosso encontro com Jesus":

"Cada um de nós poderia dizer muito a respeito: não para ensinar aos outros, mas para compartilhar os momentos únicos em que percebemos o Senhor vivo e próximo, que acendeu em nossos corações a alegria ou enxugou as lágrimas, que transmitiu confiança e consolo, força e entusiasmo, ou perdão, ternura. Estes encontros que cada um de nós teve com Jesus, devemos compartilhá-los e transmiti-los."

Jesus presente em nossos encontros e ambientes

Francisco ressaltou a importância de dividir com a família, na comunidade e com os amigos os momentos de encontro com o Senhor:

"É bom falar das boas inspirações que nos orientaram na vida, dos pensamentos e sentimentos bons que nos ajudam muito a seguir em frente, também dos esforços e dificuldades que enfrentamos para entender e progredir na vivência da fé, talvez até para nos arrependermos e voltarmos atrás. Se fizermos isso, Jesus, assim como fez com os discípulos de Emaús na noite de Páscoa, nos surpreenderá e tornará ainda mais bonitos os nossos encontros e os nossos ambientes."

Dividir experiências de fé

Por fim, o Santo Padre convidou os fiéis a relembrarem um momento marcante em sua vida de fé, um encontro decisivo com Jesus, e completou a reflexão com algumas perguntas: "Quando foi que eu encontrei o Senhor? Quando foi que o Senhor se aproximou de mim? E esse encontro, eu o compartilhei para dar glória ao Senhor? E também, eu escuto os outros quando falam sobre seu encontro com Jesus?"

"Que Nossa Senhora nos ajude a compartilhar a fé para tornar nossas comunidades cada vez mais lugares de encontro com o Senhor", concluiu o Papa.

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-francisco-regina-caeli-14-04-24.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT


Regina Coeli


Regina coeli, laetare, alleluia.

Quia quem meruisti portare, alleluia.

Resurrexit, sicut dixit, alleluia.

Ora pro nobis Deum, alleluia.

V. Gaude et laetare, Virgo Maria, alleluia.

R. Quia surrexit Dominus vere, alleluia.


Oremus:


Deus, qui per resurrectionem Filii tui Domini nostri Iesu Christi mundum laetificare dignatus es, praesta, quaesumus, ut per eius Genetricem Virginem Mariam perpetuae capiamus gaudia vitae.

Per eundem Christum Dominum nostrum. Amen.

domingo, 14 de abril de 2024

Paraguai: comunidades católicas contra as desigualdades

  Paraguai: comunidades católicas contra as desigualdades



O Grupo India está levando alguns de seus benfeitores aos lugares onde se realizam projetos que sustentam. Em Ferdinando de La Mora, perto da capital Assunção, as religiosas de Santa Joana Antida Thouret dirigem duas escolas, em contato direto com as camadas mais pobres da população.

Alessandro Guarasci - Assunção

No Paraguai, pelo menos uma em cada três pessoas vive abaixo do nível da pobreza. O país é caracterizado pelas desigualdades entre as classes sociais. Mas as comunidades religiosas, presentes no país, são um forte antídoto contra qualquer forma de exclusão. As Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida chegaram ali na década de 1960. Desde então, se tornaram um ponto de referência para muitos.

Atividades do Grupo India

O Grupo India, fundado em 1980 pelo Padre Mário Pesce, administra projetos de apoio remoto e ajuda humanitária no país. Nos últimos dias, está levando alguns dos seus benfeitores para tocar com as mãos as obras que sustentam. Entre os beneficiados encontram-se também as religiosas de Fernando de La Mora, cidade de 180 mil habitantes nos arredores da capital paraguaia, Assunção. As três Irmãs da casa acolheram-nos em plena noite e logo começaram a nos contar sobre a sua experiência diária: dirigem duas escolas, em dois bairros diferentes da cidade, um mais rico e outro menos, que acolhem cerca de 260 crianças, desde o jardim da infância até à escola primária.

Drogas e álcool entre os jovens

Irmã Paulina, proveniente da Tailândia, conhece a cidade como se tivesse nascido ali. Ela nos diz: “Aqui também há problemas de drogas, cocaína e álcool. Por isso, a nossa tarefa é educar os jovens e dar-lhes um futuro profissional”. Isso não é fácil em um país onde o desemprego chega a 8% e o principal setor, o agrícola, é afetado pelas mudanças climáticas. No Paraguai, onde a escola é obrigatória, as religiosas estabeleceram, ao longo das décadas, uma excelente amizade com as famílias do bairro. Hoje, conseguem ajudá-las em quase 360 ​​graus, começando pela animação e acompanhamento nas escolas, segundo o próprio Carisma, além da formação pastoral e vocacional juvenil nas paróquias e dioceses. Dedicam-se também aos centros de formação para jovens e adultos, bem como aos refeitórios espalhados no território.

A espiritualidade de Joana Antida

Tudo este trabalho desenvolve-se sob a espiritualidade da religiosa Joana Antida Thouret, proclamada santa por Pio XI, em 1934. As Irmãs, que pertencem a esta Congregação, recordam também que ainda hoje, seguindo os passos de Jesus no Evangelho, percorrem as estradas e os países do mundo, a serviço da missão da Igreja, Igreja dos pobres, Igreja de todos. Uma relíquia da santa fundadora está conservada na casa das Irmãs, precisamente em Ferdinando de La Mora.

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PAX CHRISTI

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-04/paraguai-comunidades-catolicas-contra-as-desigualdades.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

sábado, 13 de abril de 2024

Papa: paremos a guerra no Oriente Médio, as crianças precisam de lares e não de sepulturas

Papa: paremos a guerra no Oriente Médio, as crianças precisam de lares e não de sepulturas



Em uma mensagem por ocasião do fim do Ramadã, Francisco expressa sua angústia em relação à guerra e apela às nações pelo fim do conflito na Palestina e em Israel: a esperança nasce somente "se soubermos reconhecer o direito de cada povo de existir e o direito de cada povo de ter um Estado". Um apelo em favor dos cristãos no Oriente Médio: "que eles possam professar sua fé".

Um novo apelo para silenciar as armas, mais um triste clamor de repúdio à guerra, sempre com o olhar voltado para as vítimas em todo o Oriente Médio, de Israel a Gaza, da Síria ao Líbano. Francisco pede paz em sua mensagem para o fim do Ramadã, o mês sagrado do jejum islâmico, enviada à rede de televisão Al Arabiya.

“Estou angustiado com o conflito na Palestina e em Israel: cessem o fogo imediatamente na Faixa de Gaza, onde uma catástrofe humanitária está em andamento; que a ajuda chegue para a população palestina que está sofrendo tanto; que os reféns sequestrados em outubro sejam libertos! E penso na martirizada Síria, no Líbano, em todo o Oriente Médio: não deixemos que as chamas do rancor se alastrem, impulsionadas pelos ventos mortais da corrida armamentista! Não permitamos que a guerra se estenda! Detenhamos a inércia do mal!”

A guerra é um caminho sem direção

A recorrência do Ramadã, que coincidiu com a celebração da Páscoa cristã, como lembra o Papa em sua mensagem, "confronta-se fortemente com a tristeza pelo sangue que corre nas terras abençoadas do Oriente Médio". Francisco, portanto, pede que superemos a escuridão do ódio, envolvendo-nos com a luz da vida.

“Deus é paz e quer a paz. Quem acredita Nele não pode deixar de repudiar a guerra, que não resolve, mas aumenta o conflito. A guerra, não me canso de repetir, é sempre e somente uma derrota: é um caminho sem direção; não abre perspectivas, mas extingue a esperança.”

As crianças precisam de lares, não de túmulos

O Papa faz-se porta-voz do desejo de paz das famílias, dos jovens, dos trabalhadores, dos idosos, das crianças, pensando em suas lágrimas quando dizem basta à guerra:

“Basta! - Eu também repito - para aqueles que têm a grave responsabilidade de governar as nações: basta, pare! Por favor, parem com o barulho das armas e pensem nas crianças, em todas as crianças, como se fossem seus próprios filhos. Vamos todos olhar para o futuro com os olhos das crianças. Elas não perguntam quem é o inimigo a ser destruído, mas quem são os amigos com quem brincar; elas precisam de casas, parques e escolas, não de túmulos e covas!”

O apelo em favor dos cristãos do Oriente Médio

Assim como os desertos podem florescer na natureza, isso também pode acontecer no coração e na vida das pessoas e dos povos, afirma o Papa na conclusão do texto:

“Os brotos de esperança só germinarão dos desertos do ódio se soubermos como crescer juntos, lado a lado; se soubermos como respeitar as crenças dos outros; se soubermos como reconhecer o direito de cada povo de existir e o direito de cada povo de ter um Estado; se soubermos como viver em paz sem demonizar ninguém”

Francisco finaliza sua mensagem com um abraço aos cristãos que, "em meio a não poucas dificuldades", vivem no Oriente Médio, pedindo "que eles tenham sempre e em todos os lugares, o direito e a possibilidade de professar livremente sua fé, que fala de paz e fraternidade".

fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-mensagem-fim-do-ramada-paz-no-oriente-medio.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

A morte não é mais um problema, pois temos Jesus vivo

   A morte não é mais um problema, pois temos Jesus vivo




Queridos irmãos e irmãs em Cristo, estamos no tempo da Páscoa. Com a ressurreição de Cristo, nós não podemos mais temer a morte, pois sabemos que Jesus está vivo no no meio. Ele está presente na comunidade autentica que quer viver Cristo na vida, na família e no mundo.

Este domingo, vimos Pedro, que coragem falou que Jesus está vivo e ele e os outros testemunharam essa realidade nova que Cristo está ressuscitado no Espírito Santo. Eles não tiveram mais duvida e nem temor dos maus ..

Jesus é o defensor diante do Pai, e nós para estar com a comunidade devemos nos arrepender dos pecados e ter mais paciência. Nas nossas ações vamos denunciar as injustiças, a fome, a desigualdade, dos privilégios de alguns, falta da saúde, de moradia e saneamento básico. Muitos estão na miséria por causa de um salário baixíssimo que é muito insuficiente pra ter uma dignidade.

Neste domingo vemos que para reconhecer Jesus e nós podemos velo quando Ele partilha o pão, e assim alimentamos com Ele.

A morte não pode nos prender nela e devemos compreender que ela vai ser uma experiência que faremos diante da graça da ressurreição de Cristo.

A ausência de um ente querido pode nos trazer uma tristeza, da ausência e da saudade, mas a certeza que nos conforta é sabemos, onde Jesus está vivo e nós vamos estar com Ele.

Devemos pedir a graça de estar em comunhão com Deus, viver a autenticidade de vivenciar a Igreja de saída e Sinodal.

O mais importante é saber que Jesus está vivo e que a Igreja é ressuscitada no Cristo vivo. Que a Igreja seja acolhedora, que tenha compaixão de todos, principalmente os desvalidos do nosso mundo. Que possamos fazer de nossas comunidades abertas, longe de desqualificar os participantes diante das situações econômicas ou de situação de pobreza extrema. Que a Igreja deve ser de todos e ninguém seja excluído dela.

Assim, a Igreja vai crescendo como no início das pregações dos apóstolos e que a Igreja não diminua diante dos maus e dos ignorantes na fé e da falta de  comunhão com os irmãos. Amém.

Vamos refletir e pensar muito neste escrito:” Francisco deseja, portanto, que a Igreja, seguindo o modelo de uma relação eclesial “aberta”, leve a todos “a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misericordiosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas” (EG 43). Entretanto, isso só será possível se a Igreja reconhecer que jamais poderá optar pela rigidez auto defensiva ou refugiar-se nas próprias seguranças (cf. EG 45). Com efeito, infelizmente, “há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar o dinamismo evangelizador” (EG 26) e, desse modo, impedir o processo de renovação da Igreja, conduzindo-a a um estado permanente de relação social “fechada” e separando-a das pessoas, como se a Igreja fosse “um grupo de eleitos que olham para si mesmos” (EG 28)”. (cf. https://www.vidapastoral.com.br/edicao/por-uma-igreja-em-saida/

Tudo por Jesus, nada sem Maria!

 Servus Christi semper!

 Jose B. Schumann

terça-feira, 9 de abril de 2024

Fernández: a dignidade humana é inalienável. Não criminalizar a homossexualidade

 Fernández: a dignidade humana é inalienável. Não criminalizar a homossexualidade



O prefeito da Doutrina da Fé apresentou o documento "Dignitas infinita" na Sala de Imprensa do Vaticano, um texto "fundamental" para nos lembrar que todos merecem respeito da sua dignidade. "O Papa nunca falará ex cathedra, nunca criará um dogma de fé ou uma declaração definitiva", disse o cardeal. Sobre a Fiducia Supplicans: "O Papa ampliou o conceito de bênção. O documento recebeu cerca de 7 bilhões de visualizações".

O documento intitulado "Dignitas Infinita", do Dicastério para a Doutrina da Fé, foi publicado nesta segunda-feira, 8 de abril, após cinco anos de trabalho, com o objetivo de relançar de maneira mais direta a impactante mensagem do cristianismo: "Deus ama a todos... com amor infinito". Essas palavras foram proferidas por João Paulo II a um grupo de pessoas com deficiência que ele encontrou em Osnabrück, Alemanha, durante uma de suas numerosas viagens ao exterior em 1980. O cardeal Victor Manuel Fernández, prefeito do Dicastério, falou durante a conferência na Sala de Imprensa do Vaticano. Esta foi a primeira vez que o cardeal participou de um evento público com jornalistas de todo o mundo.

O elenco das “graves violações” da dignidade humana

O elenco das “graves violações” da dignidade humana. O documento do Dicastério para a Doutrina da Fé “Dignitas infinita” exigiu cinco anos de trabalho e inclui o magistério papal da última década: da guerra à pobreza, da violência ...

Fiducia Supplicans, bilhões de visualizações e o consenso entre os jovens da Itália

Acompanhado pelo secretário para a Doutrina da Fé, monsenhor Armando Matteo, e pela professora Paola Scarcella, docente das Universidades Tor Vergata e Lumsa, em Roma, o cardeal - com respostas diretas a perguntas igualmente diretas, um tom às vezes irônico e também deixando espaço para anedotas pessoais, revelou os bastidores e os detalhes da elaboração desse texto de "alto valor doutrinário".

Uma questão "certamente menos central, menos importante", mas ainda assim "no coração" de Jorge Mario Bergoglio, que "desejou ampliar a compreensão das bênçãos fora do contexto litúrgico para desenvolver sua riqueza pastoral. O Papa tem o direito de fazer isso", enfatizou Fernández, mencionando a Fiducia Supplicans no início de seu discurso para esclarecer algumas questões relacionadas ao texto do Vaticano que, de acordo com pesquisas externas, registrou "mais de 7 bilhões de visualizações na Internet (enquanto muitos documentos nem sequer lembramos o nome)" e obteve o consenso de mais de 75% dos italianos com menos de 35 anos. "A realidade é que até ontem eu não estava pensando em dizer nada... mas nestes dias, no Vaticano e fora dele, me disseram: não podemos agir como se nada tivesse acontecido, como se estivéssemos fugindo da realidade com toda a bagunça que está acontecendo. É por isso que ampliei minha intervenção", esclareceu o cardeal argentino.

Descriminalização da homossexualidade

A questão da homossexualidade foi abordada várias vezes durante a coletiva de imprensa, não tanto em relação à Fiducia Supplicans, mas à Dignitas Infinita, que pede que se evite qualquer "discriminação injusta" ou "agressão e violência" contra pessoas homossexuais, denunciando "como contrário à dignidade humana" o fato de que em alguns países há pessoas que são presas, torturadas e mortas por causa de sua orientação sexual.

"Somos a favor da descriminalização! Não há dúvida sobre isso", exclamou Fernández. Um ponto de vista já expresso por muitos bispos e que o prefeito da Doutrina da Fé defende novamente, denunciando a violência que ou é legalmente contemplada em alguns países ou é permitida "como se nada tivesse acontecido". "Estamos diante de um grande problema" e de "um ataque aos direitos humanos", disse Fernández, afirmando que ficou "consternado" ao ler comentários de católicos abençoando as leis contra os gays promulgadas pelo governo militar de um determinado país: "Quando li, quis morrer".

Coletiva de imprensa de apresentação do documento "Dignitas Infinita" do Dicastério para a Doutrina da Fé

O posicionamento do Catecismo

Àqueles que apontaram que talvez o Catecismo da Igreja Católica deveria ser modificado, pois considera os atos homossexuais "intrinsecamente desordenados" (algo que, na opinião de muitos, alimentaria a violência contra os gays), o chefe do dicastério respondeu que "intrinsecamente desordenado" é de fato "uma expressão forte... Precisa de muita explicação, talvez devêssemos encontrar uma expressão mais clara". Com isso, no entanto, queremos reafirmar "a beleza do encontro entre homem e mulher que podem estar juntos e ter um relacionamento íntimo do qual nasce uma nova vida, e uma coisa não pode ser comparada com a outra. Os atos homossexuais têm uma característica que não pode, nem de longe, refletir essa beleza". Na mesma perspectiva, o cardeal reiterou a rejeição da teoria de gênero porque ela "empobrece a visão humanista": "Nesse contexto, a ideia do casamento gay ou da eliminação das diferenças não parece aceitável".

Mudança de sexo, aborto, maternidade sub-rogada

O cardeal também respondeu a algumas perguntas sobre a questão da mudança de sexo, considerada uma "tendência a querer criar a realidade" que leva os seres humanos a se sentirem "onipotentes" e a pensar "que com sua inteligência e vontade são capazes de construir tudo como se não houvesse nada antes deles". A "gravidade" da questão "se torna especial" quando se fala de crianças submetidas a tratamento cirúrgico ou hormonal: sua liberdade deve ser primeiro "esclarecida". Sobre a questão do aborto, recentemente aprovado na França como um direito na Constituição, Fernández afirmou que "quando uma criança está crescendo no ventre da mãe, pode ser uma mulher se desenvolvendo", portanto, é "o direito de uma mulher contra o direito de outra mulher". Para a Igreja, o "direito principal é o direito original: o direito à vida". Quanto à maternidade sub-rogada, afirmar que com tal prática "a criança se torna objeto de um desejo" não significa "não compreender a sensibilidade da pessoa que deseja um filho seu", explicou o cardeal; mas há um convite "a transcender esse desejo, porque estamos falando da dignidade da pessoa que é maior" e "a desenvolver desejos em outra linha", por exemplo, através da adoção.

Uma ferramenta oferecida pelos últimos Papas

Mais uma vez, Fernández fez-se portador da mensagem que está no centro do trabalho pastoral do Papa Francisco: acolher "todos, todos", mesmo aqueles que "pensam de forma diferente em questões de sexualidade e casamento". Não se trata apenas de uma "minoria seleta que aceita tudo o que a Igreja diz". Ainda mais porque o documento apresentado, centrado em "um pilar fundamental do ensinamento cristão: a dignidade humana", terá, espera-se, um impacto universal "porque o mundo precisa redescobrir as implicações da imensa dignidade da pessoa para não perder o rumo". Dignitas infinita, acrescentou o cardeal argentino, embora enriquecida por 113 notas de rodapé que vão de Paulo VI a Francisco, não pretende ser "um vademecum" de coisas já ditas, mas uma ferramenta "para coletar e consolidar o que foi dito sobre o assunto pelos últimos Pontífices e para sintetizar as novidades oferecidas pelo atual Papa em uma questão estruturante do pensamento cristão clássico e contemporâneo".

Coletiva de imprensa de apresentação do documento "Dignitas Infinita" do Dicastério para a Doutrina da Fé

O Magistério de Francisco

Sobre o tema do magistério de Bergoglio, o prefeito Fernández aproveitou a oportunidade para esclarecer: "Algumas pessoas que adoravam o Papa anos atrás agora dizem que o Papa só deve ser ouvido quando fala ex cathedra. Ouçam, o Papa nunca falará ex cathedra, ele nunca vai querer criar um dogma de fé ou uma declaração definitiva. Tenho quase 100% de certeza. Acreditamos que, além do carisma da infalibilidade, o Papa tem a assistência do Espírito para guiar a Igreja e iluminá-la". Os cardeais, bispos e padres "que tratam o Papa como herege, contra a tradição da Igreja", traem o juramento de obediência ao Santo Padre de sua ordenação. E, novamente, se há aqueles que pensam que Francisco está dando muitos passos à frente, devemos nos lembrar", disse o cardeal, "que em muitos casos na história um Papa disse algo diferente de seu antecessor. O exemplo mais recente é o da pena de morte, que Francisco queria abolir do Catecismo".

Uma lembrança de Buenos Aires

Por fim, uma lembrança pessoal da época em Buenos Aires, quando o então dom Fernández foi nomeado reitor da Universidade Católica, ganhou espaço durante a coletiva: "Eu achava que todos estavam contra mim, tão ferozmente como se eu estivesse entre lobos, não porque me odiassem, mas porque eu havia mudado seus planos. Eu estava em um lugar onde incomodava seus propósitos... Nessas ocasiões, somos tentados a nos culpar, a nos punir, a desaparecer. Um dia daqueles, o arcebispo Bergoglio me disse com firmeza: "Não, Tucho, levante a cabeça e não deixe que tirem sua dignidade. Porque a sua dignidade ninguém pode tirar'". E concluiu o cardeal: "Gostaria que esta mensagem fosse também para cada um de vocês".

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2024-04/cardeal-fernandez-coletiva-de-imprensa-dignitas-infinita.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=NewsletterVN-PT

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Precisamos de “Testemunhas" autênticas

 Precisamos de “Testemunhas" autênticas



Queridos irmãos e irmãs, estamos no Tempo da Páscoa. Jesus aparece várias vezes aos apóstolos para que eles abastecem dele para a missão de continuar a obra salvífica de Cristo. Cristo que salvar a todos, precisamos de verdadeiras testemunhas que tenham convicção e honestidade de vida para dar Testemunho ressuscita, Estes vão sair pregando com palavras, testemunhos e graça de Cristo vivo que vai operando milagres e bênçãos a todos que Nele crer e viver o que Ele diz.

É Jesus que toma iniciativa.  Jesus sempre vai ao encontro dos apóstolos e nós queremos segui-Lo na alegria de ter Ele perto de nós. O medo que foi trazido neles devido a morte injusta numa crueldade tamanha pelos poderosos do poder religioso político foi se desfazendo pela presença de Jesus ampère traz a paz duradoura nos nossos corações.

O anúncio deve ser de coragem e de forma de autoridade, pois Jesus cura o doente, o coxo através dos apóstolos. "O Cristo, que vós matastes, Deus o ressuscitou dos mortos. E disso nós somos testemunhas..."assim como acontecia no início da Igreja: "O Cristo, que vós matastes, Deus o ressuscitou dos mortos. E disso nós somos testemunhas...". Isso prova que Jesus está vivo no meio de nós. Nós vemos muitas pessoas santas e mártires que fazem milagres, permitem graças, mas são instrumentos e que quem realiza maravilhas através deles é Jesus Cristo Ressuscitado. (cf. At 3,13-15.17-19)

Na primeira carta de São João nos lembra que devemos testemunhar o Cristo que ele conviveu, viveu e participou em solidariedade do sofrimento e martírio de Jesus na cruz com as mulheres e com a mãe de Jesus. Se estamos com Ele na comunidade, nos serviços aos mais necessitados, na partilha do pão material e da eucaristia, e principalmente na adesão a Cristo, ouvindo a sua palavra na assembleias dos irmãos e irmãs na Igreja.

A fé tem que estar ligada na vida e elas são demonstradas com o nosso agir na família, no trabalho, no dia a dia com todos sem discriminar ninguém, isto é pobres, ricos as minorias, os doente e os excluídos que querem ter a palavra de Deus que salva. (cf. 1Jo 2,1-5) Jesus sempre estará nos ajudando para nos levantarmos nas quedas e ainda não nos deixa a sermos orgulhosos por estar na Igreja. Jesus está onde a humildade impera. Os muros das nossas casas e os templos não podem nos separar dos nossos irmãos e irmãs que estão esperando a mensagem de Cristo que salva.

Os acontecimentos da sexta-feira deixaram os discípulos medrosos e fechados em suas casas ou em lugares fechados com outros discípulos por causa do terror dos maus que procuram exterminar a presença de Jesus neles.

Jesus está vivo, mas eles ainda não tinham a fortaleza do Espírito Santo. Estavam com medo de serem reconhecidos pelas autoridades más. Isto acontece muitos se acovardam com medo das represálias que não querem que haja vida, pão, moradia, saneamento básico para o povo sofrido que são muitas vezes explorados pelos interesses próprios para que o poder seja mantido e sustentado com as suas regalias.

Jesus se apresenta no meio e dá a paz. Mostra que é Eles mesmo com as chagas. Tudo que houve foi previsto. Hoje nós temos medo de dar testemunho da nossa. (cf. Lc 24,35-48)

Queremos ficar fora da Igreja que luta pelos pobres para eles terem uma vida digna sem luxo, mas que possam ter saúde, saneamento básico, moradia digna e alimento para matar a fome deles. Jesus está no meio da comunidade e nunca para grupos que querem ter posse Dele como sendo só eles que podem ser ativos na Igreja e não deixam que outras pessoas participem juntos. a Igreja do povo acontece porque eles são pessoas humildes e pobres. Infelizmente, quantos estão marginalizados na Igreja dentro  e fora dela.

Que estas liturgia nos ajude a sermos a Igreja sinodal e de saídas. Todos devem estar no mesmo barco da Igreja, nada de discriminação e que sejamos a luz que leva Jesus vivo a todos.

Tudo por Jesus, nada sem Maria! 

Servus Christi semper.

Jose B. Schumann

quinta-feira, 4 de abril de 2024

  O Justo foi rejeitado e condenado pelos infiéis




Queridos irmãos e irmãs, estamos celebrando a semana da oitava da Páscoa. A ressurreição de Cristo prova que Deus é fiel e devemos ter fé Nele. Somente Ele pode fazer as coisas. Muitas vezes Jesus age através das pessoas e dos seus santos que já estão no céu. Quando machucamos o pé, nós usamos a mão para curar, mas quem comanda é a cabeça, mas sem ela nada acontece. Assim quando pedimos a intercessão de alguém ou de um Santos que deram testemunho que Jesus era o Senhor da vida , mas quem agem através deles é Jesus, que é a cabeça da Igreja.

Nos atos dos Apóstolos (cf. At 3,11-26), vemos que o paralítico que foi curado por Pedro não para de segui-lo, mas Pedro adverte não foi ele que curou pois ele foi instrumento que Jesus usou, mas quem atua foi Jesus através da fé da pessoa do nome de Jesus. Infelizmente muitas pessoas se enganam achando que foi a pessoa ou algum santo, mas foi apenas intercessores que pediram a Jesus e Ele através da fé da pessoa que queria a graça ou milagres, em Jesus, então isso se realiza plenamente.

Devemos reconhecer que Jesus foi condenado por um tribunal injusto e parcial que queria eliminar Jesus, temendo perder poder. Isso acontece nos dias de hoje em muitos lugares. Inocente é condenado a revelia para deixar excluído da sociedade. É tempo de cada um de nós arrependemos de ser uma pessoa não comprometida com a justiça, amor, e partilha. Temos responsabilidade social de transformar o mundo em que vivemos.

Assim está escrito na Bíblia: “E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias.  Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: ‘Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’. Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades”.

No caminho de Emaús, Jesus apareceu e caminhou com os discípulos e teve um diálogo e ensinamento. e mostrando quem era ele Mas Jesus foi falando como alguém próximo pois os discípulos estavam desanimados e fugindo de Jerusalém onde Jesus foi julgado sem chance de defesa e ter testemunha Dele, foi maltratado, crucificado e morto e achando que tudo terminou e foi em vão toda trajetória que fizeram com Jesus, mas Jesus os adverte e fala vocês não viram as maravilhas que Deus fez a todo por intermédio da f que as pessoas tinham Nele e que tudo estava escrito nas escritura.

Tudo foi necessário. Pediram para Jesus ficar com eles, Jesus sentado no meio deles abençoou o pão e partiu dando graças a Deus e desapareceu, e deste modo eles reconheceram Jesus na partilha e ficaram alegres, perderam o medo e voltara para Jerusalém para contar que viram Jesus vivo e glorioso que surge no partir do pão. Devemos procurar viver e participar da ceia do Senhor nas nossas missas e procuramos ser discípulos na simplicidade e fé, evangelizando a todos.

Assim Jesus procede e que a pessoa crê Nele pela fé sincera e autêntica. Assim Ele disse: “Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sereis testemunhas de tudo isso”. (cf. Lc 24,35-48)

Portanto, chegamos a Deus pela fé e autenticidade do testemunho de vida. Jesus faz maravilhas neste mundo ,mas muitos  estão se afastando cada vez mais Dele, isso acontece devido às falsas ideologias e doutrinas que mesclam o poder de Deus nas atividades políticas, religiosas, sociais e econômicas.

Que possamos ser mais próximos de Jesus e seguir os seus ensinamentos sem querer se misturar com as injustiças praticadas pelo poder e das pessoas mal intencionadas.

Tudo por Jesus, nada sem Maria. Iesus vivit.

Servus Christi semper. Jose B. Schumann